Sunday, February 27, 2005
Picos
Vou agora um pouco à rua, beber um café, ver se a loja gourmet a três quarteirões, cuja existência descobri no outro dia, está aberta a esta hora, ver se o ar fresco me faz querer estar fora de casa ou o inverso. Recusei o meu direito de adoentado de ficar um fim-de-semana inteiro no quentinho.
Estou com aquilo que se poderá chamar um pico (de privação de nicotina que, tirando a enorme carga de detalhes e tralha sem interesse, é no fundo o único assunto deste blog).
Tenho sentido uma secura inaudita nos lábios, como se de cieiro se tratasse. Talvez fosse do aquecedor a óleo ligado dias a fio. Abri as janelas. Tudo na mesma. Talvez fosse como tudo o que tenho sentido nestes últimos dias: uma sensação de faltar qualquer coisa, o acto mecânico de sondar os bolsos para descobrir em qual deles está um maço de tabaco.
Vou beber água e tenho que ir beber um café. O café tem sido o meu melhor amigo nos últimos tempos. Vou ter que comprar uma máquina de espresso.
=/=
Estou com aquilo que se poderá chamar um pico (de privação de nicotina que, tirando a enorme carga de detalhes e tralha sem interesse, é no fundo o único assunto deste blog).
Tenho sentido uma secura inaudita nos lábios, como se de cieiro se tratasse. Talvez fosse do aquecedor a óleo ligado dias a fio. Abri as janelas. Tudo na mesma. Talvez fosse como tudo o que tenho sentido nestes últimos dias: uma sensação de faltar qualquer coisa, o acto mecânico de sondar os bolsos para descobrir em qual deles está um maço de tabaco.
Vou beber água e tenho que ir beber um café. O café tem sido o meu melhor amigo nos últimos tempos. Vou ter que comprar uma máquina de espresso.
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