Friday, February 25, 2005
Trabalho é trabalho, vício é... vício
Uma das técnicas mais utilizadas - a par do científico desmame - quando se fala de deixar de fumar, é reduzir o vício aos cigarros rituais: a seguir ao almoço, a seguir ao jantar, durante o snooker, entre o whisky e o coiso-e-tal.
O verdadeiro teste para quem deixa de fumar é esse imenso ritual chamado trabalho.
Sentado no gabinete com o meu sócio, apreciando o ritmo a que ele trucida um cigarro a cada dez minutos, atendendo telefonemas, bebendo cafés... já dei por mim dezenas de vezes pondo a mão ao bolso do casaco em busca do maço.
A grande dificuldade surgiu-me cerca das seis da tarde. Depois de concluír uma negociação que se arrastava há meses -- pressinto aliás, que não a deixei prolongar mais devido à carência de nicotina - chegou a altura de marcar simbolicamente o momento.
Cadê o isqueiro. Cadê o maço? Porra... já aguentei mais uns minutos
=/=
O verdadeiro teste para quem deixa de fumar é esse imenso ritual chamado trabalho.
Sentado no gabinete com o meu sócio, apreciando o ritmo a que ele trucida um cigarro a cada dez minutos, atendendo telefonemas, bebendo cafés... já dei por mim dezenas de vezes pondo a mão ao bolso do casaco em busca do maço.
A grande dificuldade surgiu-me cerca das seis da tarde. Depois de concluír uma negociação que se arrastava há meses -- pressinto aliás, que não a deixei prolongar mais devido à carência de nicotina - chegou a altura de marcar simbolicamente o momento.
Cadê o isqueiro. Cadê o maço? Porra... já aguentei mais uns minutos
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